Este ano, os produtores de Santa Catarina só devem colher metade do milho que o estado precisa para alimentar aves e suínos. A área plantada e a produtividade do grão caíram em no estado catarinense e o desafio agora é manter as agroindústrias competitivas.
O milho já perdia terreno para a soja. A saca do produto valia R$ 23, enquanto a de soja, R$ 70. A diferença de valor, associada às previsões de instabilidade no tempo, fizeram a soja ganhar ainda mais espaço nas lavouras. Assim, os produtores catarinenses plantaram 610 mil hectares de soja e apenas 360 mil hectares de milho. Isso significa que teremos a menor produção desde 2005, sendo 4,6% menor em relação a 2015, são 50 mil hectares de milho a menos que no ano passado. Além da área plantada ter diminuído, a produtividade por hectare também caiu.
As agroindústrias catarinenses consomem por ano aproximadamente seis milhões de toneladas de milho. Mas, em 2016, os produtores de Santa Catarina vão colher só três milhões de toneladas. O que falta tem que buscar em outros estados.
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