E a Chapecoense sofreu a primeira derrota do ano após 17 jogos. A partida entre Metropolitano e Chapecoense se resume ao segundo tempo quando as duas equipes resolveram efetivamente jogar futebol e buscar o gol, mas trouxe para o Verdão do Oeste e para seu torcedor o sabor inédito no Campeonato Catarinense e amargo de deixar o campo sem nenhum ponto conquistado. Mérito para Metrô que se afastou da zona de rebaixamento e respira aliviado na reta final do Estadual.
O derradeiro gol de Ricardo Lima, aos 47 minutos do segundo tempo, deu um toque de crueldade a derrota da Chapecoense que fica ainda mais amarga quando associada a vitória do Joinville sobre o Inter de Lages, que colocou o JEC cinco pontos a frente do Verdão na classificação do returno com duas rodadas antes das finais, e às vésperas do confronto direto entre os líderes. Antes, Bruno Rangel havia aberto o placar para os visitantes e Juninho empatado.
O primeiro tempo entre Metropolitano e Chapecoense foi triste no Estádio João Marcatto. As duas equipes abusaram dos erros, principalmente de passes, e tiveram um postura covarde, sem ameaçar o adversário. E nem a desculpa de que marcação estava forte poderia ser válida, havia muitos espaços no gramado para criação, o que faltava era atitude. Pior para o Verdão do Oeste, que criou apenas uma chance de gol com Ananias, empatava e via o Joinville vencer o Inter de Lages, dificultando as chances de vencer também o segundo turno.
Jogo de apenas um tempo
Mas é provável que o treinador Guto Ferreira tenha dado uma bronca no vestiário e mostrado o resultado do adversário. Após o retorno a campo, demorou apenas um minuto para a Chapecoense mudar a cara do jogo. Após um chute de fora da área, Hyoran dominou e tocou para Bruno Rangel, livre, completar de cabeça e marcar o seu nono gol no campeonato.
O gol colocou energia na partida que teve um primeiro tempo gelado e tedioso. A Chapecoense continuou melhor e quase ampliou o placar com Dener, após boa jogada pelo lado esquerdo e um chute forte no canto. O Metropolitano respondeu com Tiaguinho, em contra-ataque que obrigou o goleiro Danilo a fazer grande defesa.
O jogo ficou aberto e quem balançou as redes foi o Metropolitano após boa troca de passes que deixou Juninho livre, na cara do gol para só empurrar a bola na saída do goleiro Danilo. A Chapecoense sentiu o empate e passou a ter mais dificuldades de criação mesmo após as alterações de Guto Ferreira.
Depois do empate o Metropolitano passou a administrar o resultado e evitou se expor e deixar espaços defensivos. O jogo ficou mais truncado e a Chapecoense voltou a pressionar nos minutos finais. Mas por duas oportunidades o goleiro Samuel garantiu a sobrevivência do Metrô.
Mas foi no último lance do jogo, aos 47 minutos, que o último invicto do Campeonato Catarinense caiu. Após escanteio, a bola sobrou para Ricardo Lima chutar de primeira no cantinho do goleiro Danilo. Era o gol da virada do Metrô e da primeira derrota da Chapecoense em 17 jogos.
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