Com a queda de doações de sangue durante o inverno, o Hemosc aproveita o Junho Vermelho para reforçar a importância da contribuição durante todo o ano.
“Principalmente por causa do frio, muitas pessoas deixam de doar e, com isso, os nosso estoques caem e nós acabamos tendo problemas de abastecimento e de atendimento das solicitações”, explica Denise Linhares Gerent, diretora geral do Hemosc. “Em Santa Catarina, nós conseguimos atender a nossa comunidade porque a população é bastante parceira e solidária, mas no inverno é preciso reforçar essa necessidade”, completa.
O sangue doado é usado para emergências, cirurgias e pacientes que precisam de transfusões constantemente. As regiões de Santa Catarina com mais demanda é o Vale do Itajaí, Norte do estado, região de Chapecó e na Grande Florianópolis.
“São as regiões que atendem mais procedimentos de alta complexidade, cirurgias ortopédicas e cardíacas e atendimentos oncológicos; além de ter maior ocorrência de acidentes automobilísticos”, detalha Denise.
As doações podem ser feitas em todas as regiões, levam cerca de 50 minutos e não oferecem risco à saúde. Emanoella Koerich, por exemplo é doadora. "A gente pode ajudar de uma forma rápida e fácil. Um simples gesto nosso pode salvar a vida de muita gente".
Para doar, é necessário ter entre 18 e 69 anos, mais de 50 kg e estar saudável, sem machucados. As mulheres podem doar sangue num intervalo de três meses, não ultrapassando três doações ao ano. Já os homens a cada dois meses, não passando quatro doações por ano.
Pessoas que tiveram hepatite após os 11 anos de idade, com hanseníase, hipertireoidismo e tireoidite de Hashimoto, doença autoimune, doença de Chagas, Aids, diabetes e câncer não podem doar sangue. Quem tem problemas cardíacos é necessário passar por avaliação médica e ter declaração do cardiologista.
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