Após o anúncio de que bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) passarão a atuar de maneira integrada em Santa Catarina, o coronel João Batista Cordeiro Júnior, coordenador do serviço, afirmou que netsa terça-feira (4) que a regulação de envio de ambulâncias, no sistema integrado entre bombeiros e Samu, seguirá sendo feito por um médico.
O Sindicato dos Médicos de Santa Catarina (Simesc) havia demostrado preocupação na segunda (3) sobre qual profissional realizaria esta função, com a fusão dos serviços.
"Não vai se mudar essa questão de regulação médica, pelo contrário. Hoje o Corpo de Bombeiros precisa de regulação das unidades. A gente vai fortalecer a regulação para que as unidades do Corpo de Bombeiros, Corpo de Bombeiros Voluntários, dos municípios, do estado, da Autopista, e de todos os entes estejam agregados nesta gestão", disse o gerente do Samu.
Atualmente, Samu e Corpo de Bombeiros atuam separados, cada um com a sua estrutura. A ligação do paciente é encaminhada para uma central diferente, dependendo do número discado.
Quando a pessoa disca 192, a ligação vai para a central do Samu. Se ligar 193, para a dos bombeiros. A ideia com o novo projeto é que todas as ligações no futuro sejam encaminhadas para uma única central.
Com a mudança, o Simesc acredita que será preciso criar um sistema de regulação estadual. "Uma autoridade sanitária que possa integrar tanto esse atendimento de urgência quanto o atendimento dos hospitais. Com liberação de leito, para qual hospital vai ser levado paciente, se não tem vaga na rede pública que possa contratar para a rede privada", disse o presidente da Simesc, Vânio Lisboa.
Ainda nesta terça, a Secretaria de Estado da Saúde disse vai anunciar nas próximas semanas as primeiras cidades em que os dois órgãos começarão a trabalhar juntos. O contrato com a Sociedade Paulista para Desenvolvimento da Medicina (SPDM) vence em dezembro.
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